Saúde em foco: telemedicina como ferramenta estratégica para fidelizar clientes

A telemedicina tem se consolidado como uma solução indispensável no setor de saúde, especialmente após a pandemia de Covid-19. Sua capacidade de conectar médicos e pacientes remotamente, com eficiência e segurança, transformou a forma como os serviços de saúde são oferecidos. 

Dados recentes destacam a importância da telemedicina em programas de fidelidade e descontos, demonstrando como essa tecnologia pode agregar valor tanto para consumidores quanto para empresas.

De acordo com uma pesquisa da Octadesk em parceria com o Opinion Box, 84% dos consumidores participam de programas de fidelidade devido aos benefícios como telemedicina. Nesse sentido, ao oferecer conveniência e economia, esse serviço se alinha perfeitamente às expectativas dos consumidores, aumentando as taxas de retenção e engajamento nos programas.

Dados como esse mostram que a telemedicina não só facilita o acesso à saúde como também é um diferencial estratégico em programas de fidelidade. Neste conteúdo vamos explicar como a telemedicina pode ser uma ferramenta para atrair clientes, destacando seu papel em clubes de benefícios.

Boa leitura!

O que é telemedicina?

A telemedicina é definida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) como o exercício da medicina mediado por tecnologias para assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e promoção da saúde. 

Em termos práticos, ela engloba todas as práticas médicas realizadas à distância, utilizando dispositivos digitais como computadores, tablets e smartphones conectados à internet.

Entre suas principais aplicações estão:

• Teleconsultas: consultas médicas realizadas remotamente;
• Telediagnóstico: emissão de laudos médicos à distância;
• Telemonitoramento: acompanhamento remoto de pacientes crônicos;
• Teleassistência: suporte médico em tempo real para emergências.

Nesse sentido, entende-se que a telemedicina não apenas amplia o acesso à saúde, mas também otimiza recursos e melhora a qualidade do atendimento médico. Como funciona a telemedicina?

A telemedicina utiliza tecnologias digitais para conectar médicos e pacientes. Isso pode ser feito por meio de plataformas seguras que permitem videoconferências, troca de mensagens ou envio de exames. O processo geralmente segue estas quatro etapas:

1. Agendamento: o paciente agenda uma consulta online por meio de uma plataforma ou aplicativo.
2. Consulta: no horário marcado, médico e paciente se conectam em uma sala virtual.
3. Diagnóstico: o médico analisa os sintomas relatados e pode solicitar exames adicionais.
4. Prescrição: receitas ou atestados são enviados digitalmente ao paciente.

Essa modalidade oferece flexibilidade tanto para médicos quanto para pacientes, reduzindo custos e eliminando barreiras geográficas.

Qual a diferença entre teleconsulta e telemedicina?

Embora sejam confundidos, teleconsulta e telemedicina são conceitos distintos. 

Enquanto a telemedicina abrange todas as práticas médicas realizadas remotamente, incluindo diagnóstico, monitoramento e educação médica, a teleconsulta é uma modalidade específica da telemedicina que se refere exclusivamente à consulta realizada à distância.

Ou seja, enquanto a telemedicina é um "guarda-chuva" que inclui diversas práticas, a teleconsulta é apenas uma das suas aplicações mais populares.

Qual a melhor forma de fidelizar um cliente interessado em telemedicina?

Sempre falamos em nossos artigos que fidelizar clientes é um desafio que exige mais do que oferecer um bom serviço. 

É preciso construir uma relação de longo prazo baseada em confiança, personalização e valor percebido. 

No setor de saúde, onde a confiança é essencial, fidelizar clientes significa garantir que eles não apenas retornem, mas também recomendem os serviços a outras pessoas. 

Abaixo, detalhamos algumas estratégias eficientes:

1. Atendimento personalizado

Um atendimento personalizado é uma das melhores formas de fidelizar clientes. Isso envolve conhecer as necessidades específicas de cada pessoa e oferecer soluções adaptadas. 

No setor de saúde, isso pode significar lembrar o histórico médico do paciente, adaptar recomendações ao seu estilo de vida ou oferecer consultas em horários flexíveis. 

‍Segundo um estudo da Salesforce, 66% dos consumidores esperam que as empresas compreendam suas necessidades pessoais. Levando isso em consideração, a personalização cria uma experiência mais relevante e satisfatória, aumentando as chances de retenção.

2. Comunicação constante

Manter uma comunicação ativa com os clientes é fundamental para fortalecer o relacionamento e garantir que eles se sintam valorizados. Isso pode ser feito por meio de e-mails informativos, mensagens sobre novidades ou até mesmo lembretes sobre consultas e exames. 

De acordo com a HubSpot, 93% dos consumidores são mais propensos a comprar novamente de empresas que oferecem um bom atendimento. 

No setor de saúde, comunicar-se regularmente com os pacientes também ajuda a reforçar a confiança e demonstrar cuidado.

3. Benefícios exclusivos

Programas de fidelidade são ferramentas poderosas para recompensar o uso recorrente dos serviços. 

No contexto da saúde, isso pode incluir descontos em consultas ou exames, acesso prioritário a agendamentos ou até mesmo serviços adicionais como telemedicina gratuita. 

‍Um estudo da Bond Brand Loyalty revelou que 77% dos consumidores permanecem fiéis a marcas que oferecem programas de fidelidade atraentes. 

Esses benefícios exclusivos criam um senso de pertencimento e incentivam os clientes a manterem sua relação com a empresa.

No setor de saúde a credibilidade é um diferencial

Além das dicas que sugerimos acima, no segmento da saúde, a confiança no atendimento é o principal fator para fidelizar clientes. As pessoas precisam sentir que estão sendo cuidadas por profissionais competentes e atenciosos. 

Serviços como telemedicina podem ser grandes aliados na fidelização, pois oferecem conveniência e acessibilidade - uma necessidade para quem tem a rotina agitada.

Ao combinar um atendimento humanizado e confiável com essas estratégias de personalização, comunicação constante e benefícios exclusivos, as empresas conseguem criar uma base sólida para fidelizar seus clientes a longo prazo.

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O que são ferramentas de fidelidade e como utilizá-las?

Ferramentas de fidelidade são recursos para engajar clientes e incentivá-los a continuar utilizando os serviços de uma empresa de forma recorrente. 

Alguns exemplos são:

• Programas de pontos ou cashback;
• Ofertas personalizadas baseadas no histórico do cliente;
• Acesso exclusivo a serviços premium ou descontos especiais.

Leve isso em consideração na hora de criar o seu clube de benefícios ou adicionar serviços de saúde nele. 

O que mais fideliza os clientes que buscam serviços na área de saúde?

Como já mencionamos acima, fidelizar clientes interessados em telemedicina exige uma abordagem centrada em confiança, conveniência, agilidade e personalização. 

Esses fatores são fundamentais para garantir que os pacientes continuem utilizando os serviços e recomendem a plataforma para pessoas próximas.

No Brasil, algumas frentes e serviços da telemedicina têm se destacado como pilares dessa fidelização. Veja quais são:

1. Teleconsultas acessíveis e abrangentes

As teleconsultas representam o serviço mais utilizado na telemedicina, oferecendo acesso remoto a médicos de diversas especialidades. No Brasil, o número de teleconsultas aumentou significativamente, passando de 11 milhões em 2020 para mais de 30 milhões em 2023, um crescimento de 172%.

Esse aumento reflete a aceitação crescente desse modelo, especialmente em regiões remotas onde o acesso à saúde é limitado. 

A inclusão de consultas ilimitadas ou descontos em programas de fidelidade agrega valor ao serviço e incentiva a retenção de clientes.

2. Monitoramento remoto de pacientes

O monitoramento remoto é outro exemplo que fideliza usuários ao permitir o acompanhamento contínuo de condições crônicas ou pós-cirúrgicas. 

Tecnologias como wearables (dispositivos eletrônicos vestíveis que coletam e monitoram dados pessoais) e aplicativos móveis são ferramentas para coletar dados em tempo real e enviar alertas automáticos para médicos quando necessário. 

Segundo estudos, o uso de monitoramento remoto no Brasil cresceu 1.300% entre 2019 e 2022, destacando sua relevância para pacientes que buscam conveniência e segurança.

3. Integração com programas de benefícios

A telemedicina também se destaca quando integrada a clubes de benefícios ou programas corporativos. 

Muitas empresas têm investido em pacotes que incluem consultas online, descontos em medicamentos e exames gratuitos, tornando o serviço mais atrativo para os participantes. 

Essa estratégia não apenas aumenta a satisfação das pessoas, mas também reduz custos operacionais para as organizações.

4. Confiança e segurança dos dados

Pesquisas mostram que a percepção de segurança em plataformas de telemedicina aumenta significativamente a intenção de continuar utilizando os serviços. 

No Brasil, regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) reforçam a importância da privacidade e da proteção das informações médicas.

Esses fatores mostram como a telemedicina pode ser uma ferramenta poderosa para fidelizar clientes, especialmente quando combinada com inovação tecnológica e foco na experiência do usuário.

Especialidades que podem atender via telemedicina

De acordo com a Resolução CFM nº 2.314/2022, todas as especialidades médicas estão autorizadas a realizar atendimentos via telemedicina, desde que respeitem os princípios éticos e técnicos da profissão. 

Veja como algumas especialidades podem atuar via telemedicina:

• Cardiologia: monitoramento remoto de pressão arterial e ritmo cardíaco, além da emissão de laudos para exames como eletrocardiograma.
• Dermatologia: avaliação de lesões cutâneas por meio de imagens enviadas pelos pacientes.
• Psiquiatria e Psicologia: atendimento remoto para consultas regulares e acompanhamento terapêutico.
• Endocrinologia: monitoramento de condições crônicas como diabetes, utilizando dispositivos para medir glicose em tempo real.
• Neurologia: teleconsultas e teleinterconsultas para agilizar diagnósticos e tratamentos neurológicos.

Além disso, outras áreas da saúde, como nutrição, fonoaudiologia e fisioterapia, também podem realizar atendimentos remotos sob regulamentações específicas dos seus conselhos profissionais.

Especialidades ou situações que não podem ser atendidas exclusivamente via telemedicina

Embora não existam restrições absolutas quanto às especialidades, há limitações práticas em algumas situações devido à necessidade de exames físicos ou procedimentos específicos. Exemplos incluem:

• Medicina do trabalho: exames ocupacionais obrigatórios devem ser realizados presencialmente para garantir a avaliação física completa do trabalhador, conforme a Resolução CFM nº 2.323/2022.
• Cirurgias: embora a telecirurgia seja possível com o uso de robótica, ela exige a presença de uma equipe médica no local para suporte técnico e emergências.
• Emergências médicas complexas: casos que requerem intervenções imediatas ou diagnósticos baseados em exames físicos detalhados geralmente demandam atendimento presencial.

O que levar em consideração na hora de escolher um serviço de telemedicina para o seu clube de benefícios?

Escolher um serviço de telemedicina para integrar ao seu clube de benefícios é uma decisão estratégica que exige uma análise cuidadosa. 

O objetivo é garantir que o serviço atenda às necessidades do público-alvo, seja confiável e agregue valor ao programa. Veja os principais fatores a considerar:

1. Conhecimento do público-alvo

Entender as necessidades e expectativas do público é o primeiro passo para essa escolha. Por exemplo, se o clube de benefícios atende famílias, é importante oferecer especialidades pediátricas e consultas generalistas. 

Já para um público corporativo, serviços como acompanhamento psicológico ou consultas rápidas podem ser mais atrativos. Ou seja, alinhar os serviços ao perfil do usuário aumenta a adesão.

2. Credibilidade e segurança

A credibilidade do fornecedor de telemedicina é muito importante. Verifique se a plataforma segue regulamentações como a LGPD e normas éticas do Conselho Federal de Medicina. Além disso, priorize empresas com histórico comprovado e avaliações positivas. A conformidade com padrões internacionais, também reforça a segurança dos dados dos pacientes.

3. Parcerias estratégicas

A integração com parceiros confiáveis pode ampliar os benefícios oferecidos. Por exemplo, parcerias com farmácias para descontos em medicamentos ou laboratórios para exames complementares tornam o serviço mais completo e atraente para o cliente final.

4. Funcionalidades da plataforma

Lembre-se que a plataforma deve ser fácil de usar, compatível com dispositivos móveis e oferecer recursos como agendamento online, videoconferência de alta qualidade e integração com prontuários eletrônicos. Soluções escaláveis que suportem aumento no volume de usuários também são recomendadas.

5. Suporte técnico e atendimento

Um suporte técnico eficiente é essencial para resolver problemas rapidamente e garantir uma experiência positiva para os usuários. Empresas que oferecem atendimento 24/7 possuem uma vantagem competitiva.

Ao considerar esses fatores que mencionamos, você assegura que o serviço de telemedicina escolhido não apenas atenda às demandas dos clientes, mas também fortaleça a proposta de valor do seu clube de benefícios.

Transforme o cuidado com a saúde em um diferencial estratégico

Como você viu nesse conteúdo, a telemedicina não é apenas uma tendência passageira; ela representa o futuro dos cuidados com a saúde. Sua capacidade de oferecer atendimento remoto com qualidade e eficiência faz dela uma ferramenta estratégica indispensável para fidelizar clientes.

Ao integrar a telemedicina em clubes de benefícios ou programas de fidelidade, as empresas podem não apenas melhorar o acesso à saúde, mas também criar relações duradouras com seus clientes. Afinal, no setor da saúde, confiança e conveniência são os pilares da lealdade.

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