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Veja as características, crescimento e vantagens da liderança feminina

Veja como a liderança feminina está crescendo nas empresas e transformando o cenário empresarial e organizacional no país

por
Alloyal
23/6/24
5/5/2023

Apesar das mulheres serem maioria entre a população brasileira, a liderança feminina ainda não é predominante nas empresas.

Existem inúmeras vantagens em promover lideranças femininas, pois além de mais detalhistas e dedicadas, a inclusão da mulher proporciona maior equidade no mercado.

Neste artigo vamos explicar um pouco mais deste assunto, bem como as características e vantagens em ter líderes femininos.

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Liderança feminina no mundo corporativo

Nas últimas décadas, falar sobre liderança feminina é uma forma de chamar a atenção para a urgência de condições de trabalho, salários e tratamento realizados com equidade dentro das empresas.

Essa luta está mais fortemente representada por movimentos feministas, que buscam a igualdade de direitos para homens e mulheres.

Contudo, essa expressão não apenas ressalta a característica de gênero como inclui décadas de mobilização feminina a fim de garantir maior participação.

Uma pesquisa conduzida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontou que  a quantidade de mulheres na liderança é quatro vezes menor que a de homens.

Histórico da desigualdade de gênero nas lideranças

Primeiramente, até o século XVIIII, não havia movimentos fortes suficientes pela equidade entre homens e mulheres.

As meninas eram educadas desde pequenas a buscar desenvolver apenas habilidades domésticas, que, no geral, eram menos remuneradas.

Posteriormente, no início do século XX, elas entraram para o mercado de trabalho formal, ainda de forma restrita a cargos auxiliares, pelas próximas décadas.

Atualmente, as mulheres que têm acesso à educação formal, estudam por mais tempo que os homens, mas continuam sendo minoria em cargos de administração e recebendo salários mais baixos que os homens.

Fatores que influenciaram no crescimento da gestão feminina

A Revolução Industrial foi um marco na história para mudar muitos fatores na sociedade, entre eles, a participação feminina no mercado formal.

Foi após a Primeira Guerra Mundial que a inserção das mulheres ganhou força. Elas passaram a receber educação formal e exercer a carreira que escolheram.

Em seguida, tivemos a criação da Constituição de 1934 que consagra a participação da mulher na sociedade brasileira como ser atuante, exercendo o direito de voto.

Por todos os cantos, as guerras mundiais acabaram impulsionando as mulheres a deixar seus lares e trabalhar fora.

Isso porque, de um lado havia viúvas daqueles mortos no front de batalha, por outro, elas eram o apoio para prover o sustento dos homens que voltaram mutilados ou com sequelas que impossibilitavam o trabalho.

Ao chegar no século XX, as conquistas haviam se expandido para o campo educacional, onde as mulheres completaram o Ensino Superior, inclusive no Brasil.

Como está a liderança feminina no Brasil?

Ainda que, com a disparidade de gênero aparente, alguns pontos positivos podem ser ressaltados.

Um levantamento feito em 2019, fruto de parceria entre a consultoria Bain & Company e o LinkedIn, evidenciou que só 3% das cadeiras mais altas nas empresas do Brasil são ocupadas por mulheres.

Já em outubro de 2020, um levantamento da Catho constatou que mulheres em posições de liderança ganham, em média, 23% menos que os homens.

Isso porque, cerca de 82% das mulheres e 66% dos homens consideram que a igualdade de gênero deve ser uma das prioridades das organizações.

Porém, somente 41% delas e 38% deles relatam que as companhias onde trabalham tratam o assunto com essa ênfase.

Qual a importância de ter mulheres em cargos de liderança?

Para se ter uma ideia, cerca de 45% das famílias brasileiras são mantidas financeiramente por mulheres.

Como mencionamos acima, a desigualdade em relação ao salário não permite que as mulheres consigam ter a mesma condição financeira dos homens.

E para além dessa equidade salarial, as vantagens de apostar na diversidade de gênero seria benéfico também a rentabilidade das empresas.

Como aponta o estudo da  “Diversity Matters”, realizado em 2020, organizações que possuem equipes executivas têm 14% mais chances de superar a performance dos concorrentes.

A diversidade, não apenas de gêneros, mas de ideias, favorece a criatividade e o desenvolvimento de soluções inovadoras.

Em um estímulo a esse processo, a Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres e o Pacto Global elaboraram os Princípios de Empoderamento das Mulheres, que visam orientar empresas a implementar práticas e ações que concretizem a igualdade de gênero.

Quais as principais características da liderança feminina?

De maneira geral, cada líder tem uma maneira diferente de conduzir sua gestão, assim como seus coordenados.

Por isso, não faz sentido reforçar estereótipos de que a liderança feminina é exercida com foco nas emoções, por exemplo, desconsiderando a parte racional.

Contudo, essas características podem ser destacadas de uma maneira mais ampla, como poderemos notar.

Cooperação

A tendência à cooperação é um traço forte de uma liderança feminina, pois as mulheres estão habituadas a lidar com várias demandas ao mesmo tempo, e tendem a dividi-las, pedindo auxílio à equipe.

Flexibilização

Flexibilizar as questões do  dia a dia é outra habilidade feminina que se entende como forte característica de uma líder.

Elas possuem vantagem na hora de enxergar respostas alternativas, modificar, contornar ou romper padrões e processos rígidos.

Empatia

Com mais abertura para acolher os desafios de forma empática com os colaboradores, a líder tem a capacidade de perceber as dores e necessidades alheias, pensando na possibilidade de resolvê-las.

Relacionamento interpessoal

Da mesma forma, isso já aponta outro fator que é a desenvoltura no relacionamento interpessoal.

Ressaltando pontos como a escuta ativa, comunicação não violenta e flexibilidade, as gestoras conquistam a confiança do time e constroem relacionamentos de qualidade.

Resiliência

Esse tipo de habilidade é, hoje, uma das mais procuradas pelo mercado corporativo, que precisa de líderes perseverantes e que possam vencer os obstáculos diante de um cenário tão incerto.

Horizontalidade

As mulheres são mais propensas a apostarem na liderança horizontal. Isso quer dizer que elas não se colocam como principal aos demais colegas de equipe.

O que grandes empresas estão fazendo?

De olho nas transformações corporativas que podem trazer mais benefícios a todos, a Coca-Cola é uma das empresas quando se trata de liderança feminina.

Ao perceber que o número de mulheres em cargos de chefia era muito desigual, em 2012 a empresa começou a implementar ações que quebrassem os possíveis obstáculos que impediam a força feminina de crescer no ambiente interno.

Segundo o ranking do Guia Exame de Mulheres na Liderança, a marca ocupou o primeiro lugar, em 2017.

Outras empresas estão adotando mudanças como: a criação de programas de mentoria e incentivo à participação de mulheres em cargos dominados por homens, criação de um comitê focado em debater a liderança feminina e adoção de uma política formal de compromisso com a equidade de gênero e diversidade.

5 vantagens de investir na liderança feminina

Uma vez que o negócio supere os desafios para aumentar a participação feminina na liderança, é possível aproveitar diversas vantagens estratégicas e até financeiras.

1. Aumento da diversidade

A presença feminina em cargos mais elevados fortalece outras políticas afirmativas e de inclusão, como as relacionadas à diversidade de raças, idades e capacidades físicas.

2. Posicionamento de marca

Com a ampliação da diversidade, é possível construir e consolidar uma imagem positiva perante o público.

Se posicionar de maneira alinhada aos valores e à visão da marca pode proporcionar aumento do reconhecimento de marca e o fortalecimento da estratégia de branding.

3. Contribuição social

Atuar para que mais mulheres estejam em cargos de liderança ajuda a companhia a aumentar seu nível de responsabilidade social corporativa.

Afinal, ajudar na conquista de equidade de gênero nas posições mais altas estimula o desenvolvimento profissional feminino e auxilia a reduzir as desigualdades sociais.  

4. Vantagem competitiva

O aumento da liderança feminina também pode ajudar a tornar as empresas mais competitivas, devido ao impacto comercial que a diversidade pode gerar para os negócios.

Quais desafios que as mulheres em liderança precisam enfrentar?

O fato de as mulheres corresponderem a menos de 40% nos cargos de liderança no Brasil e no mundo está atrelado a alguns obstáculos que surgem no desenvolvimento profissional.

Preconceito

A situação se destaca no caso dos cargos de liderança, tanto em processos seletivos quanto em promoções internas, apenas pela desconfiança da capacidade do gênero.

Estilo de liderança

Alguns colaboradores têm dificuldade para ver as gestoras como líderes, por conta, principalmente, do seu estilo acolhedor.

Jornada dupla de trabalho

Frequentemente, há a chamada jornada dupla, que envolve a carreira, os cuidados com a casa e com a família. Isso leva à exaustão feminina, o que pode afetar até o interesse em assumir cargos de liderança.

Exemplos de lideranças femininas

Angela Merkel

A chanceler alemã é conhecida por seu temperamento firme e extraordinária inteligência emocional, capaz de enfrentar grandes desafios.

Angela Merkel liderou a Alemanha durante o período turbulento da crise financeira e, por meio de estímulos políticos eficazes e estratégias de subsídios, o país se livrou de uma severa recessão econômica.

Luiza Trajano

Pioneira no e-commerce, Luiza Trajano hoje é a CEO do Magazine Luiza e palestra em turnê nacional, apresentando a importância da inserção feminina no cenário organizacional.

Michelle Obama

O exemplo deixado pela ex-primeira dama dos EUA, Michelle Obama mostra como equilibrar os diferentes papéis sociais que as mulheres escolhem, lembrando que todas são pessoas em construção e devem aprender ao longo da vida.

Com uma trajetória de luta pelos próprios direitos, as líderes femininas seguem buscando cada vez mais espaço, não só para si, mas para todos os tipos de liderança.

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