Conheça a história de como surgiu a proteção veicular no Brasil
Aprenda sobre como surgiu a proteção veicular no Brasil, como ela é regulamentada e os cuidados na hora de abrir uma.
É bem curioso pensar em um tipo de serviço que surge para proteger o bem de outra pessoa. Por exemplo, você sabe como surgiu a proteção veicular?
Ela foi uma ótima invenção para diversos segmentos, com a expansão de casos de violência e acidentes de carro, o seguro de proteção veicular ajuda financeiramente muitas pessoas.
E a associação de proteção veicular tem uma origem lá na Grécia, ao menos, o seu conceito! Foram os gregos que começaram a se unir e entenderem que por meio da arrecadação de pequenas quantias em dinheiro poderiam se ajudar de forma mútua.
Como surgiu a proteção veicular no Brasil?
Os primeiros beneficiados pelas associações de proteção veicular foram os caminhoneiros. Embora o serviço tenha surgido, primeiramente, em São Paulo nos anos 80, foi em Betim, no ano de 2002, que tudo se desenvolveu.
A fim de proteger algumas classes que se viam desprotegidas e excluídas pelas seguradoras, as Associações de Proteção Veicular surgiram para resolver esse problema.
Em meados dos anos 80, os caminhoneiros sofriam com a falta de segurança para transportar seus equipamentos de um lado a outro do Brasil. Bem como, alguns veículos de passeio de alto valor, taxistas e locadora de veículos.
Esses profissionais não tiveram cobertura de outras empresas de seguro devido seu histórico de acidentes, pendências financeiras ou por qualquer tipo de risco. Com esse “buraco” no mercado, as Associações de Proteção Veicular surgiram a partir dos próprios caminhoneiros.
Foi nesse período que os próprios motoristas passaram a se unir para protegerem suas cargas. Eles mesmos, em Betim, captaram recursos para cobrir os custos de suas cargas de medicamentos e combustíveis. E a ideia deu tão certo que foi adotada por outros países como África do Sul, Itália e Espanha.
Quem regulamenta as associações de Proteção Veicular?
No início, as associações se apoiavam no artigo 53 da Lei 10.406/2002 do Novo Código Civil. Essas empresas se amparam na parte da lei que diz: “constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos”.
Porém, em 2015 houve um período de ameaça ao surgimento de associações. O deputado Lucas Virgílio, pediu a criminalização das associações pelo Projeto de Lei nº 3139/2015. No entanto, o efeito foi contrário.
Depois disso, milhares de motoristas se associaram à proteção veicular. Aí, tudo teve que ser revisto, uma vez que os motoristas se sentiam abandonados pela segurança pública e pelas empresas de seguro.
Somente, dois anos depois, houve o entendimento de que é lícito que os cidadãos se incluam em associações. Com isso, a regulamentação PL 3139/2015 passou a existir para autorizar as associações de proteção veicular.
Quais os cuidados na hora de oferecer uma proteção veicular?
Em primeiro lugar, todo consumidor tem uma dor que precisa ser solucionada. Muitas vezes, as pessoas não se dão conta de que há uma vulnerabilidade.
No caso dos motoristas, existe um défict muito grande na segurança pública. É muito importante que as empresas de Proteção Veicular estejam conscientes disso.
Mostre ao seu cliente os benefícios de aderir a uma proteção. Busque promover segurança ao possível associado de que ele está fazendo um bom negócio. Quer saber mais? Siga as dicas a seguir.
Criar credibilidade junto ao público
É importante apresentar uma empresa idônea. Existem reclamações de clientes que se sentiram lesados com algumas associações. Certamente, é por meio de sites como Reclame Aqui, que as pessoas vão buscar referências da sua associação.
É muito importante cumprir tudo o que o contrato prevê e manter o nome da empresa sempre livre de processos. Portanto, mantenha sempre o nome da empresa limpo.
Para que sua associação funcione e esteja de acordo com a lei, ela precisa estar registrada como associação sem fins lucrativos.
Construir apólices seguras
Todos os direitos e deveres do associado vão estar detalhados na apólice de seguros. Assim, procure deixar tudo bem esclarecido como sinistros que vão ser cobertos e a função da associação após a ocorrência.
Ter uma boa rede de serviços associados
Além de um bom preço para o consumidor, ele pode ter acesso a serviços úteis como reboque, motorista substituto, veículo reserva, chaveiro, troca de pneus.
Sem dúvida é um bom atrativo, já que as seguradoras cobram alto para ter estes tipos de benefícios. Existem também outros tipos de convênio que vão ajudar o interessado a optar pelo plano. Veja:
Elaborar propostas realmente interessantes
As associações surgiram como forma de ajuda mútua. Assim, motoristas que querem ser indenizados em caso de acidentes e roubos, se associam para dividir essas despesas.
É uma forma econômica de conseguir cobrir os prejuízos. Além disso, diferentemente das empresas de seguro, é tudo mais desburocratizado.
Apresente uma proposta de valor tão interessante quanto de o plano de uma empresa de seguros. Ofereça coberturas em caso de:
- roubo;
- furto;
- incêndios
- colisões
- carro reserva e guincho.
- enchentes e/ou alagamentos
- indenização a terceiros;
- proteção para vidros e retrovisores;
A associação pode também atrair o associado oferecendo benefícios como:
- rastreamento 24h
- proteção a terceiros
- desconto em farmácias
- troca de óleo e combustível
- seguro residencial
- seguro de acidentes pessoais
Entrar para uma associação pode ter vários benefícios para o associado. Portanto, é bom apresentar para ele que o valor é bem abaixo do que se ele contratasse uma empresa de seguro.
Também é importante ressaltar que a associação está coberta por lei e regulamentada como uma atividade lícita. Tudo isso vai contar na hora do interessado assinar o contrato.
Acima de tudo, quem não quer se sentir seguro ao conduzir seu veículo? Principalmente se a pessoa depende dele para realizar sua atividade profissional.
As associações vieram para desburocratizar e para dar mais acesso para quem não pode pagar uma empresa de seguro convencional. Outro grande diferencial é que o associado pode já ter direito a cobertura assim que o contrato for assinado.
Quer saber mais sobre o assunto? Aproveite a sua visita e aprenda como vender proteção veicular!